A parte final.
Durante os últimos meses vocês puderam conferir em duas postagens algumas das minhas aberturas favoritas (confira ou relembre as partes 1 e 2). Essas postagens fizeram um grande sucesso e foi bem bacana conferir as opiniões de vocês. Mas chegou a hora de compartilhar as últimas 9 aberturas, fechando assim o TOP 27. Preparados?
Person of Interest
You are being watched! A frase que dá inicio à abertura já representa tudo que o telespectador verá em Person of Interest, uma conspiração onde o cidadão comum é constantemente vigiado pelo governo através de um A.I. A arte representando uma rede neural artificial aliada à narração do criador da Machine, Harold Finch (personagem de Michael Emerson) ajuda a entrar no clima. E ainda temos ao fundo um instigante tema composto pelo diretor e produtor JJ Abrams. A cada temporada a abertura recebe alterações representando as atualizações da Machine e o novos rumos da trama, e assim como em Fringe alguns episódios tiveram abertura especial. Só consegui esse vídeo com as aberturas principais, e só de pensar que em maio estreia a última temporada já dá saudades.
Louco por Elas
Gosto muito de aberturas em animação, e essa não só representa muito bem a trama como é super divertida. Não consegui descobrir o nome do artista ou agência responsável, mas gosto de como ela reproduz não só a fisionomia do elenco mas também a personalidade dos personagens. O tema é uma regravação de Mamãe Passou Açúcar em Mim feita por Tiago Abravanel especialmente para a série, que combinou muito bem.
Gosto muito de aberturas em animação, e essa não só representa muito bem a trama como é super divertida. Não consegui descobrir o nome do artista ou agência responsável, mas gosto de como ela reproduz não só a fisionomia do elenco mas também a personalidade dos personagens. O tema é uma regravação de Mamãe Passou Açúcar em Mim feita por Tiago Abravanel especialmente para a série, que combinou muito bem.
Marco Polo
Desenvolvida no estúdio MILL+ pelos ilustradores Michael Marsicano e Bryce Wymer, essa abertura alia a tradição oriental das pinturas em nanquim com o que há de mais moderno em computação gráfica para mostrar elementos marcantes da série. Foi um processo longo e trabalhoso para chegar no resultado final, e detalhado demais para narrar aqui. Mas recomendo que quem tiver interesse no assunto pesquise a respeito, vale a pena. O tema é uma composição de Eric V. Hachikian e Peter Nashel, que fizeram uso do canto e instrumentos típicos da Mongólia. O resultado é épico.
Desenvolvida no estúdio MILL+ pelos ilustradores Michael Marsicano e Bryce Wymer, essa abertura alia a tradição oriental das pinturas em nanquim com o que há de mais moderno em computação gráfica para mostrar elementos marcantes da série. Foi um processo longo e trabalhoso para chegar no resultado final, e detalhado demais para narrar aqui. Mas recomendo que quem tiver interesse no assunto pesquise a respeito, vale a pena. O tema é uma composição de Eric V. Hachikian e Peter Nashel, que fizeram uso do canto e instrumentos típicos da Mongólia. O resultado é épico.
Alf
Gosto dessa abertura por sua simplicidade. No melhor estilo mokumentary (o que acredito não ser tão comum na época) Alf saia pela casa com uma câmera portátil filmando a família Tanner em seus afazeres cotidianos. O que também mostrava o quanto o alienígena podia ser inconveniente. A abertura mudou na 3ª temporada para marcar o crescimento das crianças, mas manteve o conceito. O tema instrumental composto por Alf Clausen e Tom Kramer combinou muito bem.
Gosto dessa abertura por sua simplicidade. No melhor estilo mokumentary (o que acredito não ser tão comum na época) Alf saia pela casa com uma câmera portátil filmando a família Tanner em seus afazeres cotidianos. O que também mostrava o quanto o alienígena podia ser inconveniente. A abertura mudou na 3ª temporada para marcar o crescimento das crianças, mas manteve o conceito. O tema instrumental composto por Alf Clausen e Tom Kramer combinou muito bem.
Battlestar Galactica (2004)
Épica! Essa seria uma palavra ideal para definir a abertura de Battlestar Galactica. Era basicamente dividida em duas partes: A primeira abria o episódios com frases que serviam de prólogo que eram alteradas mais ou menos a cada meia temporada para atualizar as informações, acompanhada de cenas marcantes e uma trilha misteriosa. (Não irei inserir o vídeo dessa parte por causa dos spoilers para quem ainda pretende ver.) Disso se seguia o tradicional "Previously on" e então a segunda parte que por sua vez conta com dois atos. O primeiro com cenas da minissérie que antecedeu a série com os nomes do elenco (a partir do segundo episódio também com informações como o número de sobreviventes) com uma grandiosa trilha de instrumentos de cordas com vocais entoando um mantra hindu, e o segundo mostrando cenas promissoras do episódio que se segue acompanhadas por uma empolgante trilha de percussão. Essas alterações no conceito do tema foram uma jogada de mestre do compositor Bear McCreary, que compôs toda uma trilha fabulosa para a série. Não é para menos que ele está na lista dos Dez Maiores Compositores de Ficção Científica de Todos os Tempos do io9.com. Ah, durante as pesquisas descobri que existem duas versões do tema, a americana e a britânica. Apesar de ter encontrado as duas não tinha descrição de qual era qual, abaixo coloquei a que eu assisti.
Épica! Essa seria uma palavra ideal para definir a abertura de Battlestar Galactica. Era basicamente dividida em duas partes: A primeira abria o episódios com frases que serviam de prólogo que eram alteradas mais ou menos a cada meia temporada para atualizar as informações, acompanhada de cenas marcantes e uma trilha misteriosa. (Não irei inserir o vídeo dessa parte por causa dos spoilers para quem ainda pretende ver.) Disso se seguia o tradicional "Previously on" e então a segunda parte que por sua vez conta com dois atos. O primeiro com cenas da minissérie que antecedeu a série com os nomes do elenco (a partir do segundo episódio também com informações como o número de sobreviventes) com uma grandiosa trilha de instrumentos de cordas com vocais entoando um mantra hindu, e o segundo mostrando cenas promissoras do episódio que se segue acompanhadas por uma empolgante trilha de percussão. Essas alterações no conceito do tema foram uma jogada de mestre do compositor Bear McCreary, que compôs toda uma trilha fabulosa para a série. Não é para menos que ele está na lista dos Dez Maiores Compositores de Ficção Científica de Todos os Tempos do io9.com. Ah, durante as pesquisas descobri que existem duas versões do tema, a americana e a britânica. Apesar de ter encontrado as duas não tinha descrição de qual era qual, abaixo coloquei a que eu assisti.
Community
A exemplo de outras séries já mencionadas aqui, Commuity tinha uma abertura principal e variações para episódios especiais. A principal mostra uma caixa de papel da fortuna (passei minha vida escolar fazendo esse troço e só descobri o nome agora) se desdobrando para apresentar os nomes do elenco com desenhos feitos a caneta e no final fechando-se sobre uma carteira com o nome do criador Dan Harmon. As variações podiam apenas contar com alterações nos desenhos para combinar com os temas (Halloween e Dungeons and Dragons) ou mudar completamente para representar aquilo que se estava homenageando. O tema At Least It Was Here da banda The 88 foi uma boa escolha para uma história sobre amizade, e também sofreu alterações conforme o tema do episódio. Só consegui esse vídeo com as aberturas da 1ª à 4ª temporada, mas existem vídeos com as aberturas especiais da 5ª e 6ª temporadas.
A exemplo de outras séries já mencionadas aqui, Commuity tinha uma abertura principal e variações para episódios especiais. A principal mostra uma caixa de papel da fortuna (
The X-Files
Ah, The X-Files! Acompanhada pelo misterioso, enigmático e icônico tema composto por Mark Snow a abertura trazia imagens azuladas e granuladas que reforçavam o ar de suspense da série. O curioso é que foi desenvolvida com baixo orçamento e de forma "caseira", sendo os próprios produtores as pessoas que aparecem. A sequência de imagens é bem aleatória, representando assuntos principais como ufologia e misticismo. Se tornaram marcas registradas também a frase "Governo nega conhecimento", a imagem de Mulder e Scully empunhando suas armas e lanternas, as credenciais da dupla e o encerramento com a frase "A verdade está lá fora" que de vez em quando dava lugar a outra que representasse o tema do episódio. Na 8ª temporada a série ganhou uma nova abertura com ar mais moderno mas que não agradou a todos. E devo confessar que senti empolgação e um grande alívio ao ver que deixaram a abertura original no revival.
Ah, The X-Files! Acompanhada pelo misterioso, enigmático e icônico tema composto por Mark Snow a abertura trazia imagens azuladas e granuladas que reforçavam o ar de suspense da série. O curioso é que foi desenvolvida com baixo orçamento e de forma "caseira", sendo os próprios produtores as pessoas que aparecem. A sequência de imagens é bem aleatória, representando assuntos principais como ufologia e misticismo. Se tornaram marcas registradas também a frase "Governo nega conhecimento", a imagem de Mulder e Scully empunhando suas armas e lanternas, as credenciais da dupla e o encerramento com a frase "A verdade está lá fora" que de vez em quando dava lugar a outra que representasse o tema do episódio. Na 8ª temporada a série ganhou uma nova abertura com ar mais moderno mas que não agradou a todos. E devo confessar que senti empolgação e um grande alívio ao ver que deixaram a abertura original no revival.
Entourage
A série falava sobre amizade e os luxos da vida em Hollywood, e acho incrível como a abertura de Entourage representa tão bem essas duas coisas. Nela vemos os amigos Vince, Drama, Eric e Turtle andando em um Lincoln Continental 1965 pelas ruas de Los Angeles e os letreiros trazem os nomes do elenco. A música tema era Superhero da banda Jane's Addiction, que tem o ritmo frenético da série e cuja letra combina muito bem com os personagens. Essa abertura é tão icônica que fizeram uma versão dela para o filme da série (o que diga-se de passagem foi uma das poucas coisas boas do longa) e já vi ser referenciada em algumas produções, inclusive um filme Disney Channel. (O que choca um pouco quando se pensa que a classificação da série é 18 anos.)
A série falava sobre amizade e os luxos da vida em Hollywood, e acho incrível como a abertura de Entourage representa tão bem essas duas coisas. Nela vemos os amigos Vince, Drama, Eric e Turtle andando em um Lincoln Continental 1965 pelas ruas de Los Angeles e os letreiros trazem os nomes do elenco. A música tema era Superhero da banda Jane's Addiction, que tem o ritmo frenético da série e cuja letra combina muito bem com os personagens. Essa abertura é tão icônica que fizeram uma versão dela para o filme da série (o que diga-se de passagem foi uma das poucas coisas boas do longa) e já vi ser referenciada em algumas produções, inclusive um filme Disney Channel. (
Dexter
O final da série pode ter sido o suprassumo da decepção, mas a sequência de abertura é simplesmente genial. Desenvolvida pela Digital Kitchen com proposta de Eric S. Anderson a abertura mostra momentos cotidianos como fazer a barba, vestir uma camisa e preparar o café da manhã sob ângulos bastante peculiares e até arrepiantes. Isso gera uma série de metáforas visuais, como o fato de que Dexter era um monstro mas também um ser humano comum. Ou ainda o simples fato de que é sempre uma questão de ponto de vista, uma vez que as atrocidades do protagonista eram dirigidas aqueles que eram um verdadeiro perigo para a sociedade. E o tema instrumental composto por Rolfe Kent traz uma sonoridade descontraída que realça a visão de que as noites de Dexter podiam ser sangrentas mas suas manhãs eram como a de qualquer cidadão da Flórida. Uma curiosidade é que a primeira versão da abertura foi rejeitada pela Showtime. Ela trazia uma sequência de imagens bem semelhante mas com um tema sombrio, e a emissora achou que a combinação deixava o personagem menos simpático. Para ver como a música pode fazer toda a diferença.
Menções honrosas (clique para ver a abertura): Marvel's Daredevil, Sob Nova Direção, Sleepy Hollow, Everybody Hates Chris, Wayward Pines, Blindspot, Party of Five, The 100 e Elementary.
É isso aí, gente. Foi muito legal compartilhar com vocês as minhas aberturas favoritas durante os últimos três meses. Também gostei de saber um pouco das aberturas favoritas de vocês e quero saber o que acharam dessa última parte. Então até o próximo TOP e que venham mais aberturas fantásticas!
O final da série pode ter sido o suprassumo da decepção, mas a sequência de abertura é simplesmente genial. Desenvolvida pela Digital Kitchen com proposta de Eric S. Anderson a abertura mostra momentos cotidianos como fazer a barba, vestir uma camisa e preparar o café da manhã sob ângulos bastante peculiares e até arrepiantes. Isso gera uma série de metáforas visuais, como o fato de que Dexter era um monstro mas também um ser humano comum. Ou ainda o simples fato de que é sempre uma questão de ponto de vista, uma vez que as atrocidades do protagonista eram dirigidas aqueles que eram um verdadeiro perigo para a sociedade. E o tema instrumental composto por Rolfe Kent traz uma sonoridade descontraída que realça a visão de que as noites de Dexter podiam ser sangrentas mas suas manhãs eram como a de qualquer cidadão da Flórida. Uma curiosidade é que a primeira versão da abertura foi rejeitada pela Showtime. Ela trazia uma sequência de imagens bem semelhante mas com um tema sombrio, e a emissora achou que a combinação deixava o personagem menos simpático. Para ver como a música pode fazer toda a diferença.
Menções honrosas (clique para ver a abertura): Marvel's Daredevil, Sob Nova Direção, Sleepy Hollow, Everybody Hates Chris, Wayward Pines, Blindspot, Party of Five, The 100 e Elementary.
É isso aí, gente. Foi muito legal compartilhar com vocês as minhas aberturas favoritas durante os últimos três meses. Também gostei de saber um pouco das aberturas favoritas de vocês e quero saber o que acharam dessa última parte. Então até o próximo TOP e que venham mais aberturas fantásticas!
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