sexta-feira, 25 de março de 2016

[Resenha] A Linguagem das Flores

Título: A Linguagem das Flores
Título Original: The Language of Flowers
Autor: Vanessa Diffenbaugh 
Editora: Arqueiro 
Páginas: 304 
Edição: 2011


Sinopse: Victoria Jones sempre foi uma menina arredia, temperamental e carrancuda. Por causa de sua personalidade difícil, passou a vida sendo jogada de um abrigo para outro, de uma família para outra, até ser considerada inapta para adoção. Ainda criança, se apaixonou pelas flores e por suas mensagens secretas. Quem lhe ensinou tudo sobre o assunto foi Elizabeth, uma de suas mães adotivas, a única que a menina amou e com quem quis ficar... até pôr tudo a perder. Agora, aos 18 anos e emancipada, ela não tem para onde ir nem com quem contar. Sozinha, passa as noites numa praça pública, onde cultiva um pequeno jardim particular. Quando uma florista local lhe dá um emprego e descobre seu talento, a vida de Victoria parece prestes a entrar nos eixos. Mas então ela conhece um misterioso vendedor do mercado de flores e esse encontro a obriga a enfrentar os fantasmas que a assombram. Em seu livro de estreia, Vanessa Diffenbaugh cria uma heroína intensa e inesquecível. Misturando passado e presente num intricado quebra-cabeça, A linguagem das flores é essencialmente uma história de amor – entre mãe e filha, entre homem e mulher e, sobretudo, de amor-próprio.

Comentários:

Victoria Jones é uma órfã que sempre esteve passando por lares adotivos e, agora, com 18 anos enfrenta uma nova problemática na sua vida: a emancipação. Só nesse brevíssimo resumo percebe-se o quão intensa e dramática é a história que nos será contada. A Linguagem das Flores transmite lições de superação com um toque de sensibilidade e delicadeza. Não é pra tanto, já que o livro nos faz conhecer um pouco mais sobre a própria linguagem das flores e o significado que cada tipo de flor e cor transmite.

O livro alterna entre passado e presente no qual Jones conta sua história entre lares adotivos. Mas tudo muda quando Victoria se muda para a casa de Elizabeth, e, com amor e dedicação, ela consegue mudar o coração duro e traumatizado da jovem Jones. É importante falar e destacar que essa infância tumultuada em que Victoria estava vivenciada fez com que a garota perdesse a fé nas pessoas e em um futuro estável.

A narrativa do livro nos prende do início ao fim. A personalidade marcante de Victoria Jones nos faz, muitas e muitas vezes, ter a vontade de entrar na história e dar uns bons tapas na cara da jovem. Mas que depois que tudo é esclarecido com o decorrer da história, somos capazes de sentir compaixão pela vida de Victoria e sua trajetória.

A Linguagem das Flores é extramente bem escrito e a editora teve um cuidado muito especial com a capa e a diagramação da adaptação brasileira. Falando em capa, não preciso nem dizer que ela transmite tudo que o livro revela posteriormente na leitura. A capa repassa uma calma, uma tranquilidade e uma sensibilidade que dá gosto ficar observando os detalhes.

O interessante de analisar e perceber é que A Linguagem das Flores é o livro de estreia da Vanessa Diffenbaugh, no qual ela consegue cativar os leitores com sua simplicidade de escrita, sua delicadeza e sabedoria em abordar um tema não muito conhecido pela grande maioria dos leitores. No decorrer do livro, me peguei várias vezes pensando em descobrir mais, conhecer mais sobre a linguagem das flores, já que a obra da Vanessa foi baseada numa linguagem real. 

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