sábado, 12 de julho de 2014

Balanço das canceladas


Sem grandes perdas, afinal.

Ufa! Finalmente coloquei em dia todos aqueles balanços pendentes, preciso de uma forma mais eficiente de fazê-los. Alguma dica? Enfim, como prometido aqui está o post com um breve balanço das séries canceladas que sobraram. Apenas três, pois a maioria eu já tinha escrito o texto antes do cancelamento ser (tristemente) informado. Com exceção de Believe, que eu quis abrir uma exceção mesmo. Sem mais delongas, vamos aos comentários.



Revolution – 2ª temporada (NBC)

A série virou um exemplo de como pegar um assunto super promissor e acabar com ele. Mas desde o início já não conseguiram cumprir todas as expectativas em cima de uma distopia sobre um mundo sem energia elétrica, e só piorou com os remendos. Sim, uma série precisa se reinventar. Sim, usar desvios faz parte de uma história que está sendo escrita enquanto é assistida. Mas isso precisa soar natural, e as reviravoltas de Revolution soaram bastante forçadas. Até Charlie e Jason perderam seus postos de protagonistas para Rachel e Miles. E quando surgia um plot que parecia digno de salvar a trama ele se mostrava arrastado como todo o resto. Foi assim com a nano e o filho de Monroe. No fim eu sofria por ver atores como Elizabeth Mitchell, Giancarlo Esposito e Billy Burke desperdiçando seus talentos numa série dessa. Sinto dizer, mas a parceria JJ-Kripke não deu certo. Revolution já foi tarde.



The Tomorrow People – 1ª temporada (CW)

A primeira tentativa da CW com ficção científica realmente não deu certo. Lá pela metade até ficou legal e chegou a virar meu guilty pleasure, mesmo com Stephen me irritando ao extremo. Mas a verdade é que apesar de ter que desligar o botão do bom senso pra conseguir assistir, a série tinha me cativado. The Tomorrow People tinha um ritmo e reviravoltas legais além da ambiguidade de Jedikiah que foi o melhor da série. Mas teve coisas que não puderam ser ignoradas. Tudo bem ser ficção científica e os personagens terem poderes, mas daí o Roger ser operada pra tirar a bala do peito após passar seis anos congelado e então sair por aí andando belo e formoso e ainda ganhando uma linda luta com John já não foi nem fantasia. Foi zoar com a cara do telespectador. De início fiquei chateada com o cancelamento pois o season finale foi bombástico, mas depois que esfriei a cabeça e conversei com a Arlane cheguei a conclusão de que foi merecido. Se já avacalharam na 1ª temporada, imagina se tivesse mais? Sinto por Mark Pellegrino, mas ele nunca fica longe da TV e logo estará de volta.



The Crazy Ones – 1ª temporada (CBS)

Tem alguma coisa muito errada com o Universo. Desde quando uma comédia com Robin Williams é sem graça? Pior, desde quando a atuação dele beira o caricato? Lá pela metade da temporada The Crazy Ones chegou a ter uns episódios legais, de humor leve com lições belamente inseridas. Um tipo de humor que aprecio bastante. Mas foram realmente muito poucos. E por vezes os personagens secundários tiveram plots mais interessantes que os protagonistas. Não vou negar, a relação de pai e filha entre Simon e Sydney era até interessante de se ver. Mas não foi suficiente para segurar a série. Cheguei a ter saudades de Mork & Mindy, principalmente depois da participação de Pam Dawber. E olha que só vi alguns episódios desse clássico da década de 1970. Conclusão: Não fará falta na grade da CBS e nem na minha.




Back in the Game - 1ª temporada (ABC)

Nem ia colocar essa por ter sido cancelada ainda antes do fim do ano e ter os três últimos episódios exibidos muito tempo depois, mas já que prometi todas... O triste de Back in the Game é que a série só começou a melhorar depois de cancelada. Podia ter sido uma ótima série familiar com ótimas críticas sociais, mas demorou a mostrar potencial. Mesmo com James Caan e Maggie Lawson no elenco. Adorava acompanhar as três gerações dos Gannon, uma família sem igual. Triste acabar assim


Foram opiniões bastante resumidas, mas só pra não deixar passar em branco mesmo. Quem viu alguma dessas séries, o que achou?

7 comentários:

  1. GabrielaCeruttiZimmermann12 de julho de 2014 às 18:22

    Revolution foi mesmo uma grande decepção, Vitória. Brincaram com nossas expectativas. TTP foi nada mais que legalzinha mesmo. As outras duas acho que só valem a pena se você gostar de alguém do elenco. E fico feliz que tenha gostado do post. :)


    Abraço!

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  2. Só acompanhei Revolution e The Tomorrow People, mas não vi as temporadas até o fim.
    Achei TTP incrivelmente amadora, parecia até que juntaram uma galera da faculdade para produzi-la.
    Revolution, por outro lado, teve uma primeira temporada bem legal mas perderam a mão na segunda. Começaram a colocar vários mistérios, com explicações mais ou menos, e foram se distanciando cada vez mais do plot principal. Uma pena, porque tinha começado bem.

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  3. GabrielaCeruttiZimmermann15 de julho de 2014 às 18:13

    Então Hanna, acho que TTP é dessas que de tão ruins são boas. [rs] Gostava de assistir, mas realmente era muito amadora. Lástima define o que fizeram com Revolution. Parece que nessa S2 não sabiam mais o que fazer com a série. Triste isso. :/


    Abraço!

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  4. Oi Gabi, acho muito ruim quando uma série só mostra seu potencial depois de cancelada, como a Back in the Game, mas infelizmente televisão é isso né? Precisa-se de resultados rápidos, senão é um puta de um prejuizo.


    Bjsss
    www.booksever.blogspot.com

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  5. GabrielaCeruttiZimmermann20 de julho de 2014 às 14:57

    Pior é o contrário, quando a série começa a piorar depois de renovada. :/ Mas fazer o que? Back in the Game podia dar certo, mas...


    Abraço!

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  6. Ei Gabi,

    Não vi nenhuma das canceladas, mas pelos comentários acho que não sentiria falta. Principalmente de The
    Tomorrow People, acho que independente do gênero, o negócio tem que fazer sentido.



    Abraços!!!

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  7. GabrielaCeruttiZimmermann4 de agosto de 2014 às 18:06

    Infelizmente, não perdeu nada de especial mesmo, Jeferson. :/


    Abraço!

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