sexta-feira, 11 de abril de 2014

The Musketeers – Balanço da 1ª temporada


Definitivamente todos por um e um por todos.

Minha mais nova queridinha conseguiu sua renovação já no terceiro episódio, e cada semana deu mais provas de que a mereceu. Com uma trama permeada de desafios e repleta de humor e aventura. Contando uma história através de revelação de segredos e até tratando de assuntos polêmicos. Certamente o mundo merece mais doses de The Musketeers.

Para a minha surpresa a série meio que tomou a forma de série policial. Talvez eu não devesse ter me surpreendido tanto, afinal, mosqueteiros eram a guarda da época. Mas diferente do que acaba acontecendo em séries policiais comuns, todos os casos tiveram ligação com a trama central. Seja pelo mercador de escravos cujo qual tinha sociedade com o Cardeal ou tentativas de assassinar uma jovem viúva com um bebê. Até os dois episódios que não me animaram muito tiveram um enredo bem interessante.

Gostei muito da forma como tratarem de temas que embora não sejam atuais são fatos que deixaram sua marca na sociedade até hoje. Como a escravidão que como Athos bem ressaltou no 1x03 (Commodities) era algo repulsivo, nojento, desumano, mas não era ilegal. E Porthos como filho de uma escrava as vezes ouve comentários indecorosos. Hoje nenhuma mulher é acusada de bruxaria e queimada em praça pública por ensinar ciências, artes e filosofia às jovens humildes, mas certamente qualquer mulher que assim como Ninon de Larroque no 1x07 (A Rebellious Woman) contrarie os preceitos da sociedade será vista com maus olhos. E o que dizer de um marido controlador e uma mãe que abandona o filho que nasceu com deficiência a própria sorte? Tristes realidades que apesar de diminuídas parecem não querer sumir.


Mas não adianta, o que amei de verdade foram os personagens. D'Artagnan e Constance com suas personalidades fortes e jogos de gato e rato viraram meus favoritos e torço desesperadamente pra que consigam ficar juntos. Aramis usa do charme e sarcasmo para esconder um coração sensível, menos quando diz respeito a Rainha Anne. Athos já teve o coração partido mais vezes do que pode contar e certamente merece ser feliz, seria ótimo que fosse com Ninon. Porthos é divertido e sentimental, tenta manter a postura do durão inabalável mas se emociona facilmente. Rei Louis parece um pateta em grande parte do tempo e até comecei a chamá-lo de “Rei Bobão”, mas as vezes surpreende com uma atitude digna de um líder. Já o Cardeal Richelieu e Milady de Winter são aquela dupla de vilões que você não vê a hora de serem desmascarados e apodrecerem numa masmorra. E como não citar o Capitão Treville que faz das veias coração pra manter tudo isso sobre controle?

The Musketeers teve um desenvolvimento maravilhoso com plots sensacionais e ainda tem muito a mostrar na próxima temporada. O Cardeal já foi desmascarado para Rainha Anne mas não para Rei Louis. Milady de Winter ainda tem que ter todas as suas mentiras trazidas à tona. D'Artagnan agora é um mosqueteiro condecorado, mas temos que ver sua evolução. Constance tem que se livrar daquele marido. De quem é o bebê da Rainha Anne? O jogo pela paz e segurança da França apenas começou.

Durante quase toda a temporada o dogma que regia nossos quatro mosqueteiros foi “cada um por si”. Mas com tudo que passaram aquele famoso lema “todos por um e um por todos” finalmente surgiu no season finale e é com ele que seguirão a partir daqui. Agora que sabem em quem depositar suas confianças e desconfianças tudo pode ficar ainda melhor. O triste é ter que esperar até ano que vem pela próxima temporada.

Um comentário:

  1. Poxa, não conhecia esse seriado. Vou tentar dar uma olhada nele.
    Valeu a dica!


    Beijos, Thiago

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