sábado, 8 de março de 2014

Especial Dia das Mulheres


Para mulheres fortes de verdade.

Olá pessoal! Hoje é o Dia Internacional das Mulheres e resolvi reunir alguns colegas nessa postagem um pouco diferente para celebrar a data. Embora Anitta alegue que mulheres poderosas são as que “descem e rebolam” nós sabemos que isso não representa em nada a realidade. Aqui vocês verão mulheres fortes de verdade. E por que essa é uma postagem diferente? Por que ao invés de um ranking de personagens femininas, montamos uma lista com algumas séries que tem seu elenco marcado por mulheres fortes. Prontos para um verdadeiro show de poderosas? Então PRE-PA-RA!



Alias por Francielle Couto Santos

No que diz respeito às mulheres, Alias é uma série repleta de personalidades que se destacam por suas respectivas valentias no mundo da espionagem. As principais possuem histórias diferentes, complicadas e até sofridas, mas igualmente relacionadas a nossa protagonista, Sydney Bristow. Nesse percurso, ela se depara com mocinhas e vilãs, cuja importância deu a cada uma um espaço patente nessa luta corajosa que envolve poder e ameaças acima de quaisquer coisas. A exemplo podemos citar Irina Derevko, sua mãe e uma das personagens mais imprevisíveis de Alias. Ou Anna Espinosa, uma espiã soviética devota da profecia de Milo Rambaldi (que para quem não sabe, envolve os principais mistérios da série). Ela é uma das principais rivais de Sydney, e a que nos proporciona ótimos episódios com embates e lutas de tirar o fôlego. Lauren Reed possui uma ligação com a NSC na CIA. Ela aparece apenas na terceira temporada como esposa de Michael Vaughn. Mais a verdade é que Lauren revela-se uma toupeira enviado para vigiar Vaughn e roubar informações cruciais da CIA. Nadia Santos é meia-irmã de Sydney, filha de Irina Derevko e Arvin Sloane. Antes de entrar para a CIA, ela trabalhou para a inteligência argentina. Um moça doce, guerreira e que acaba criando uma bela amizade com Sydney. Essa é uma história em que as mulheres se dispõem a viver diariamente os perigos impostos pela vida secreta de espiã. Para mim todas são audaciosas, fortes e corajosas, e dando ênfase a Sydney, ela se enquadra nessas características porque toda sua luta valeu a pena... no fim, ela ganhou a vida normal que tanto desejou.



The Big C por Rodrigo Azevedo

The Big C está longe de ser uma simples série de mulherzinha, muito menos uma série com um elenco dentro dos padrões de beleza impostos pela sociedade e menos ainda com personagens que são puro status, porém The Big C é uma série cheia de mulheres fortes, de personalidades envolventes e ideias fixas na cabeça que fazem delas grandes heroínas, dignas de orgulho. Marlene, viúva com Alzaihmer. Devido sua forte personalidade, Marlene é vista por todos da vizinhança como aquela velha carrancuda que sofre em silêncio e é completamente excluída da comunidade. Com o passar dos episódios aprendemos com ela que as pessoas são capazes de ir muito além do que elas acreditam que conseguem e, apesar de não demonstrarem isso claramente, todos temos sentimentos de amor, carinho, afeto e cuidado para com o próximo e as vezes e, por medo de ser machucado e de sofrer, preferimos não mostrar nossas qualidades para o mundo. Mas, Marlene consegue ir contra todo esse medo e se arrisca por uma amizade que, embora seja finita, ainda assim é digna de atenção. Marlene nos mostra que é possível lutar e vencer todas as coisas ruins que acontecem em nossas vidas e, mesmo quando todas as outras pessoas parecem pensar o contrário, Marlene nos mostra que a escolha de fazer o bem e ajudar o próximo e a si mesmo só depende de nós! Andrea, negra, obesa e adolescente. Ela tem o dom de nos ensinar a apertar o botão foda-se que existe dentro de cada um de nós. Tem a habilidade de dizer o que pensa sem se importar com a opinião alheia e meter um grande dedo do meio na cara de quem tenta fazer com que ela se sinta mal. Mas não pensem que Andrea não passa de uma arrogante recalcada que só por que tá acima do peso acha que pode tratar todo mundo mal, não. Andrea não é assim. Apesar da casca grossa e da brutalidade, Andrea também me ensinou a ser humilde e a aceitar ajuda quando ela é bem vida, me ensinou que na vida a gente não consegue nada sozinho e que estar rodeado de amigos é importante para qualquer pessoa, mesmo que sejam poucos. Cathy, diagnosticada com Melanoma maligno. Dumbledore já dizia que, para os corajosos, a morte é apenas a aventura seguinte e se tem uma coisa que Cathy é, é corajosa. E a coragem dela vai além da sua luta contra o Câncer, a coragem dela vai pelo fato dela não desistir de quem ela ama, pelo fato dela mesmo estando no ápice do desespero conseguir se controlar e não passar por cima de ninguém. Embora, tenho que admitir, a vida loka tenha escolhido ela para aproveitar seus últimos momento, Cathy nunca deixa de lado quem realmente importa e se vê obrigada a deixar tudo certo para eles quando chegar a hora de partir. Cathy teve a oportunidade de viver como eu deveria viver, uma vida voltada pro presente, pro agora. Uma vida sem arrependimentos e com algumas consequências boas e ruins, por que faz parte. Cathy é um exemplo de que o mundo tá girando cada vez mais rápido e se você parar pra pensar demais acaba ficando pra trás e jogando fora um precioso tempo que poderia ser melhor aproveitado fazendo aquilo que você ama, aquilo que te faz bem. Ouso afirmar, inclusive que -enquanto eu assistia a série- a Cathy foi em vários momentos o ACORDA, MENINO! da minha vida e espero que ela possa ser na sua também! (:





Charmed por Marco Aurélio C. Pontes

8 anos de Encantadas nos seduzindo com seus poderes, força e bom humor. Charmed conseguiu, durante sua última temporada, se tornar a mais longa série de TV, cujos protagonistas eram todos do sexo feminino. As quatro Encantadas (quatro, pois não existiria série sem Prue e não teria mais série sem Paige) jogaram um feitiço em todos os telespectadores, que se encantaram com suas histórias. Entre explodir demônios, revertendo feitiços e orbitando, as Encantadas ainda acharam tempo para o amor – um dos temas mais explorados na série, trazendo ótimas cenas, explorando bem a sexualidade feminina. O sex appeal das meninas era tão grande que até uma onda de calor se instalou em San Francisco. As quatro irmãs, porém, podem ser consideradas qualquer coisa... Menos delicadas. Sempre faziam o trabalho pesado, acabando com alguns dos demônios mais poderosos do underworld, e ainda tinham um tempo para relaxar um pouquinho, enquanto se preparavam para o próximo combate. Não é à toa que a série se tornou a mais longa série liderada por protagonistas femininas, afinal quem ousaria desafiar as bruxas mais poderosas de todos os tempos?    






Gilmore Girls por Marco Aurélio C. Pontes

Tal Mãe, tal filha. Essa é o título da série, traduzido de acordo com o titio Sílvio Santos. Mesmo revirando os olhos com algumas traduções, é inegável que essa pelo menos essa fez sentido dentro da série, afinal Gilmore Girls nada mais é do que o maravilhoso relacionamento entre uma mãe e filha que compartilham das mesmas emoções, ideias e gostos. Lorelai Gilmore teve sua filha Rory com apenas 16 anos, depois de se mudar da casa dos pais, local onde até hoje é motivo de brigas e transtornos. Um verdadeiro episódio de Casos de Família. Entretanto, Lorelai achou em Stars Hollow amigos e colegas que estavam dispostos a ajuda-la no que fosse necessário, fazendo da criação de sua filha, uma das coisas mais extraordinárias até hoje. O diálogo entre as duas é totalmente irretocável, não só pelo alto teor de referências à cultura pop em geral, mas por mostrar o tão raro que é encontrar mulheres com opiniões tão formadas, debatendo temas do dia a dia de uma maneira realista, como se fossem melhores amigas. A série é o relacionamento entre as duas, que como todo bom relacionamento, sofreu altos e baixos, tornando essas duas protagonistas as personagens mais fortes do mundo da série. O elenco forte feminino ainda traz a matriarca da família Gilmore, Emily Gilmore, sempre muita afiada e sensível, com suas loucuras; Lane Kim, a coreana que vai contra todas as convenções empregadas pela mãe para poder viver sua vida do jeito que ela quer e Sookie, a cozinheira que não desperdiça nenhum momento para mostrar sua opinião. O elenco de Gilmore Girls é repleto de personagens fortes, feministas e engraçadas, levando o termo girl power a um novo patamar.



Hawaii Five-0 por Gabriela Cerutti Zimmermann

Séries policiais costumam ter bons exemplos de mulheres fortes. Não é a toa que algumas delas estejam nessa lista, e Hawaii Five-0 não podia ficar de fora. No elenco principal são apenas duas, mas o próprio elenco é pequeno. Kono queria ser surfista profissional, mas uma lesão no joelho a fez desistir do sonho. Decidiu então seguir o rumo da família e virar policial, essa é com certeza sua verdadeira vocação. É valente, audaciosa e luta como ninguém. Cath é SEAL e namorada de Steve, entrou fazendo participações até ser integrada ao elenco fixo na 3ª temporada. É perspicaz e também corajosa. De recorrentes já tivemos Kaye, agente da CIA que entrou misteriosamente prometendo ajudar a caçar Wo Fat e que no fim se mostrou uma traidora que se arrependeu. A agente do FBI Lori, contratada pelo Governador Denning para ficar de “babá” da equipe mas acabou se apegando e indo embora por causa disso. Não posso esquecer de Mary Ann, a irmã louquinha de Steve que aparece pra nos divertir mas sempre faz o melhor que pode. E claro, Doris, a mãe de Steve e Mary que outrora acreditamos ser apenas uma professora e se revelou uma espiã. Mostrando de onde o filho herdou tanta teimosia e imprudência. Em minha opinião, numa ocasião em que Steve criticou Danno dizendo que ele “parecia uma garotinha”, este deveria ter agradecido o elogio.
  


Homeland por Fábio Lins

Sexo frágil. Onde? As mulheres são cada vez mais fortes, equiparam forças e até mesmo superam os homens em praticamente todos os seguimentos. Essa força é facilmente notada no dia a dia, mas falando em ficção, uma mulher que exemplifica muito bem essa força atende pelo nome de Carrie Mathison, personagem da ótima Homeland vivido pela excepcional atriz Claire Danes. Uma mulher perspicaz, capaz de tudo para conseguir seu objetivo, conseguindo o respeito de todos ao seu redor. Com ela não tem essa de "impossível", pois enquanto houver esperança, há luta, e ela não foge de desafios, jamais.



Lost por Gabriela Cerutti Zimmermann

Essa série foi mascada por mulheres brilhantes e irreverentes, com interpretes a altura. Em Lost todas tiveram a oportunidade de demostrar sua força e caráter. Kate, a fugitiva que foi traída pela própria mãe, precisou fazer o que foi necessário para sobreviver e sempre foi uma fonte de confiança para o grupo. Sun que a princípio parecia ser uma esposa submissa acabou se mostrando uma mulher decidida e corajosa. Claire pode até ter entrado como uma doce e frágil garota grávida, mas no decorrer da trama teve um crescimento notável até chegar em sua fase crazy jungle girl. Até a patricinha Shannon que no início não passava de uma oportunista aprendeu com seus erros e evoluiu. Muitas outras mulheres fortes entraram ao longo dos anos. A policial Ana-Lucia nunca foi muito estimada pelo público, mas não se pode negar sua valentia. A psicóloga Libby não chegou a ter tanto destaque quanto as demais mas sempre foi muito querida. Dra. Juliet estrou como fonte de dúvida, mas ao mostrar seu passado e seu sofrimento foi impossível não simpatizar com a personagem. E a antropóloga Charlotte, corajosa e que perseguia sua origem. Até no elenco secundário temos bons exemplos. Como Danielle, que sobreviveu sozinha na selva por 16 anos e que só queria sua filha Alex de volta. E Rose, vítima de um câncer terminal e que na ilha de certa forma exerceu o papel de mãe dos sobreviventes. Diferentes tipos de mulheres, cada uma com sua força peculiar.



NCIS: Los Angeles por Ítalo Santana

Seguindo a linha de sua série mãe (levando-se em conta que a turma do Gibbs sempre tem uma agente e a fofa da Abbs como perita forense), NCISLA possui um elenco de mulheres que podem ser consideradas bastante firmes nos seus posicionamentos. Comandando toda a unidade de Los Angeles, tem a querida Hetty. Pulso firme e não deixa ninguém acreditar que sua altura é um problema. Hetty é tipo a mãezona de toda a instalação. Além de enviar agentes para as missões, ela também cuida, se preocupa e utiliza todos os meios necessários para proteger e salvar aqueles que ela ama. Quem não queria ter uma fofa dessa cuidado de você? Depois vem a Daniela Ruah com todo seu charme português interpretando a Kensi. Mulher firme e forte e, se levássemos em conta que toda a instalação da unidade de Los Angeles fosse uma família, Kensi faria o papel da irmã mais velha super protetora. Por último, temos a analista Nell. Apesar de aparentar e demonstrar (na nossa figura familiar das instalações da agência em Los Angeles) ser a irmã caçula e desprotegida, Nell pode enganar qualquer um e mostrar que sabe se defender. Mulheres fortes que podem representar muito bem a importâncias delas.



Nikita por Arlane Gonçalves

Quando Alec Besson criou Nikita para seu filme de 1990, ela era uma heroína solitária que encontrou suporte apenas em Michael, seu par romântico. Na versão da CW, em 2010, Craig Ferguson pensou diferente. A Nikita de Craig não estava mais sozinha – ela contava agora com outra heroína ao seu lado: Alexandra Udinov. A história por trás desta junção de guerreiras não podia ser mais linda: Nikita salvou Alex quando foi, junto com a Division, matar a família dela. Alex cresceu abandonada, se prostituiu, se envolveu com drogas, sobreviveu. Nikita, depois de escapar da Division, resgatou sua pupila e lhe deu um novo propósito de vida... construindo, então, uma relação de mestre e aprendiz, mentora e discípula. Por outro lado, Nikita também teve sua mestra: Amanda. Ela foi outra guerreira sobrevivente: foi mantida pelo pai como prisioneira no sótão por anos a fio, servindo-lhe como cobaia para seus experimentos. Conseguiu escapar, usar o trauma a seu favor e construir sozinha uma vida para si. Apesar de ser a vilã da história, é necessário reconhecer que Amanda também foi uma mulher forte, talvez a mais forte de todas. E ela foi responsável por parte da formação do caráter de Nikita, tanto intencionalmente (ao ensiná-la a ser uma espiã), como não intencionalmente (ao se tornar o inimigo que Nikki queria derrubar). Essas três mulheres formaram o centro e o alicerce da série. Elas se desafiaram, lutaram, evoluíram, foram inimigas, aliadas, heroínas. Foram, sobretudo, mulheres. Tiveram seus medos, derrotas, paixões. E, como não podia ser diferente, o final da série se resumiu à elas, com as duas guerreiras do bem se unindo uma última vez para um último propósito: derrotar a guerreira do mal.



Person of Interest por Gabriela Cerutti Zimmermann

Quem diz que as mulheres são o sexo frágil provavelmente nunca assistiu Person of Interest. As mulheres dessa série nem usufruem de tempo para serem frágeis. A primeira que conhecemos foi Joss Carter, uma detetive que também serviu na Guerra do Afeganistão e precisou criar sozinha o filho. Inicialmente ela caçava o “Homem de Terno” por acreditar que se tratava de um criminoso, até descobrir as verdadeiras intenções de Finch e Reese e virar uma grande aliada. Root, ela conseguiu a proeza de hackear os sistemas super seguros de Finch e até o sequestrou. Dotada de uma inteligencia sobre-humana e com a capacidade de se comunicar com a Machine, começou como vilã até se mostrar uma vítima que não aceita as circunstâncias e que pode sim ajudar. Shaw é impactante como um martelo enquanto Reese é sútil como um bisturi. Ela é bem astuta sim, mas se destaca mesmo na hora de botar pra quebrar. Tem grande dificuldade em demostrar o que sente, mas nenhuma em detonar geral. E por fim temos Zoe, a negociadora que mesmo aparecendo pouquíssimas vezes rende ótimos momentos com sua perspicácia. Se tratando de igualdade entre gêneros, elas mais do que alcançaram esse direito.



Revenge por Fernanda Costa

A série é repleta de mulheres e suas personagens mais fortes são do sexo feminino. Emily Thorne e Victoria Grayson são grandes exemplos de indivíduos que se fortaleceram a partir de situações difíceis. Pode-se dizer que das duas, foram-lhes roubadas a infância, a família e a inocência, o que acabou moldando o que representam hoje na série. Emily não abre mão de sua vingança contra aqueles que tiraram tudo o que possuía e viria a possuir. Por outro lado, Victoria não mede esforços para proteger o que conquistara após todas as perdas, seja o poder, seja seus filhos.



Sleepy Hollow por Gabriela Cerutti Zimmermann

A única novata da lista fez por merecer o seu lugar. As mulheres de Sleepy Hollow não deixam nada por menos. A detetive Abbie e sua irmã Jenny ficaram órfãs ainda muito cedo e precisaram aprender a cuidar uma da outra. Se isso já não fosse o suficiente, no início da adolescência as duas viram o demônio Moloch na floresta. Jenny se recusava a negar o que viu e acabou sendo levada para um hospício, cresceu dura e com grandes problemas de confiança. Enquanto Abbie se recusava a admitir para si mesma o acontecido e cresceu sozinha, o que quase a fez entrar para o mundo do crime até que seu mentor Corbin a fez tomar o rumo certo e ela tomou o rumo da carreira policial. E claro temos Kathrina, a bruxa esposa de Crane. Não são só seus poderes que a fazem uma mulher forte, ela sempre foi uma mulher a frente do seu tempo lutando pelos direitos civis. Já no Século XVIII acreditava na independência do país, no fim de escravidão e na igualdade social. Além de lutar por um mundo justo, lutam contra o Apocalipse. Se isso não é ser forte, não sei o que mais pode ser.


Exitem milhares de séries com ótimas representações de mulheres que estão prontas para o que quer que seja e unir forças a qualquer hora para enfrentar as adversidades. Aqui estão apenas algumas em uma singela homenagem.



Agradecimentos a todos que fizeram parte desse post!
Arlane Gonçalves - @nanydng - Episódio em Foco
Fernanda Costa - @FernandaSCosta_
Francielle Couto Santos - @francs_x - Universo Literário
Ítalo Santana - @italocvs
Marco Aurélio C. Pontes - @marcoacpontes
Rodrigo Azevedo - @rodrigoparei - jackfact

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