segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Primeiras impressões da Fall Season 2013/2014 – Parte 2


Mais uma pequena leva.

Há alguns dias postei as primeiras impressões de quatro novas séries, se você não viu ou esqueceu é só clicar aqui. Dessa vez são só três, pois as próximas estreias que irei ver só a partir de Janeiro. Então vamos lá!

The Tomorrow People
Eu havia jurado pra mim mesma nunca mais assistir nada da CW ou que tivesse atores de quase trinta anos se passando por adolescentes. Mas aí fazem uma nova versão de The Tomorrow People (a original é britânica, de 1973) com Mark Pellegrino (Lost, Supernatural, Dexter, Revolution...) como vilão. E o que eu faço? Eu jogo minhas convicções pela janela e assisto. Mas enfim, a série tem como centro Stephen Jameson (Robbie Amell). Um adolescente que se julgava normal até começar a acordar em locais totalmente diferentes de onde dormiu e a ouvir vozes. Mas não era culpa de um simples sonambulismo ou esquizofrenia, era muito mais. E depois de algumas encrencas ele descobre ser (e seu sumido pai também) um dos seres do amanhã, a próxima etapa da evolução humana que possui três poderes paranormais (os “Três Ts”): teletransporte, telepatia e telecinese. E eles são caçados por uma organização do Governo chamada Ultra, liderada pelo impiedoso Dr. Jedikiah Price (Pellegrino). Apesar de boas cenas de ação, bons efeitos visuais e um ritmo bacana, a série tem as típicas birras de adolescente por parte do protagonista que já se mostrou a versão masculina da Elena de The Vampire Diaries. Mas a princípio vou continuar porque até tem uns personagens carismáticos e quero saber o que mais Jedikiah esconde.


Once Upon a Time in Wonderland
Claro que eu não podia deixar de conferir o spin off de Once Upon a Time centrado no País das Maravilhas né? Ainda mais com mais um ator de Lost no elenco: Naveen Andrews. E adorei o que fizeram com Alice aqui! Jamais acreditaram nas histórias que a menina contava sobre suas aventuras no País das Maravilhas. Alice (Sophie Lowe) voltou para lá várias vezes em busca algo que provasse que tudo era verdade, e em uma dessas jornadas ela se apaixona por um gênio da lâmpada chamado Cyrus (Peter Gadiot). Mas ela acaba indo parar num hospício. Sem nunca ter conseguido uma prova daquele lugar mágico e acreditando ter perdido Cyrus, Alice aceita fazer um procedimento para apagar tais memórias (aka lobotomia). Antes que seja tarde demais, o Coelho Branco (Paul Reubens) vai até Storybrooke buscar o Valete de Copas (Michael Socha) para que ambos resgatem Alice e deem a ela uma notícia importante: Cyrus está vivo! Qualquer coisa pode acontecer agora, pois além de reencontrar Cyrus, Alice deve salvar o País das Maravilhas das mãos da Rainha Vermelha (Emma Rigby) e Jafar (Andrews). Gostei muito de ver Alice lutando, até me lembrou alguns momentos de Alias que envolviam hospícios. (Apesar de achar a atriz sem sal.) Só não gostei muito da Rainha Vermelha, perto de suas antecedentes da série-mãe Regina (Lana Parrilla) e Rainha de Copas (Barbara Hershey) ela deixa muito a desejar. Mas vamos ver no que vai dar.


Almost Human
De longe a mais promissora que vi até agora. E não digo isso só por ser do JJ Abrams não, tá? A série é uma trama policial futurística que se passa no ano de 2048. Onde a estratégia de combate ao crime exige que cada policial tenha um parceiro androide. Nosso protagonista é John Kennex (Karl Urban), vítima de um ataque catastrófico às forças policiais que o deixou em coma por 17 meses e matou seu amigo, além de ter lhe custado uma perna. John detesta a companhia dos androides, então lhe é designado um modelo antigo e “defeituoso” com respostas emocionais incrivelmente humanas, Dorian (Michael Ealy). Ainda há muito o que ser mostrado sobre a trama central (já é marca do JJ apresentar a base aos poucos), mas pelo que já se pode ver John fará algumas descobertas sobre sua família e pessoas em quem um dia confiou. Apesar de alguns aspectos não serem lá muito inovadores, tudo funciona bem e parece ter vários caminhos por onde seguir. Os personagens são bem construídos e os atores dão conta do recado. Os efeitos visuais são bem satisfatórios, ainda mais se tratando de uma série de TV. Além de tudo, a dupla John e Dorian promete bons momentos de emoção e diversão. Espero estar certa nessa aposta, há tempos eu não gostava tanto de um piloto.



P.S.: Cada opinião foi escrita logo após o piloto ser assistido.

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