terça-feira, 6 de agosto de 2013

[Maratona de Vícios #04]: Breaking Bad


Um pacato cidadão nem tão pacato assim.

Faz cerca de duas semanas que terminei essa maratona, mas não pude fazer essa postagem antes devido aos conflitos na agenda. Tanto minha quanto do blog. Mas isso já não importa. O que importa é que hoje estou aqui para falar sobre mais uma bela – porém desregular – maratona que me rendeu mais um vício igualmente belo.

Breaking Bad” é uma gíria sulista dos Estados Unidos, um termo usado para designar um desvio de conduta. Quando uma pessoa se desvia do caminho correto e passa a fazer coisas erradas, seja por um momento ou por toda a vida. Talvez seja redundante dizer o que irei dizer, mas é exatamente nisso que a série se baseia e se desenvolve. Muito bem, por sinal.

A trama começa quando Walter White (Bryan Cranston), um professor de Química do ensino médio descobre ter um câncer de pulmão em estado terminal. Mas ele desanima e se entrega de mão beijada ao câncer? Não, claro que não. Mas tampouco se agarra na fé de que irá se curar. Tanto que a princípio nem procura um tratamento. Primeiro porque Walter tem seu próprio jeito de lidar com a situação. E segundo que com qualquer uma das alternativas anteriores, a série não existiria. Pelo menos não como é.



Amargurado e desesperado por ter os dias contados (estimativa de seis meses) e assim ter que deixar sua esposa grávida Skyler (Anna Gunn) e o filho Walter Jr. (RJ Mitte) passando por necessidades financeiras, Walter decide mudar isso. E assim se junta ao seu ex-aluno Jesse Pinkman (Aaron Paul) para produzir metanfetamina, usando seus vastos conhecimentos em Química para produzir uma droga com máximo grau de pureza. Mas Walter apenas produz para Jesse vender? Não, ele quer construir um Império. Como? Não vou contar, vai ter que assistir pra saber.

Também fazem parte do elenco principal a irmã de Skyler, Marie (Betsy Brandt) e seu marido Hank (Dean Norris). Por terem uma função de coadjuvantes, geralmente estão em torno da família White. Mas também tem suas próprias storylines que se desenvolvem muito bem. E por Hank ser Detetive justamente do Departamento de Narcóticos, passa a perseguir o novo Império da metanfetamina sem saber que quem está por trás de tudo é seu cunhado Walter. O que faz com que eu nunca saiba pra quem torcer.



Eu vou ser sincera e confessar que não me apaixonei de início por Breaking Bad. Mas sabe aquela curiosidade cruel de saber o que vai acontecer e como diabos o enredo vai se desenvolver? Pois bem, continuei e aconteceu bem o que o Fábio (que foi quem me indicou a série) disse: Com o tempo você vicia. Pois Breaking Bad tem uma premissa até simples, mas um enredo complexo e precisa de um certo tempo para cativar. E comecei a me prender mesmo depois da entrada do vilão Gus (Giancarlo Esposito).


Levei cerca de dois meses (muito mais do que poderia, mas tive diversos imprevistos) para ver as quatro temporadas e meia, 54 episódios exibidos até agora. Mas pelo menos consegui ficar em dia pra acompanhar a segunda metade da temporada, que será o encerramento da trama que retorna dia 11 de Agosto. Agora deixando as datas de lado, Breaking Bad é uma série que eu recomendo por te fazer pensar. São muitos conceitos e situações expostas de forma que nos faz pensar o que de fato é certo e errado. O que é humano ou não.

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